Não existe outra razão!!

Qual a razão de tudo que fazemos? Qual o motivo de nossa existência e permanência neste mundo? Qual deve ser o nosso compromisso de vida? O que deve nortear a nossas motivações e ações? Com quem e com o que devemos estar comprometido?

Precisaos ter o entendimento claro do “porquê” estamos aqui e a razão de nosso viver. Para vivermos para nós? Para buscarmos bênçãos? Para sermos abençoados? Para buscarmos e trabalharmos em favor de nossa estabilidade e segurança? Para termos um melhor padrão de vida? Se ainda existe um pensamento deste em qualquer parte de nossa mente, devemos definitivamente esquecer. Não existimos e não estamos aqui para buscar os nosso interesses. Devemos sim, como Paulo afirma, aproveitar as oportunidades que nos são dada por Deus para qualquer mudança quanto as coisas temporárias deste mundo. Mas este não deve ser o nosso foco, como ele escreveu: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.” (Romanos 14:7-9) “Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.” (Romanos 14:11, BEARA). “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. ” (Filipenses 2:9-11, BEARA)

Então, seria cumprirmos a grande comissão, falarmos das boas novas, da nova aliança e da reconciliação de Deus com os homens? É para sermos embaixadores, representantes do reino, vivermos em união como igreja? Sim estes são objetivos de nossas vidas, mas não o principal. São sim, objetivos secundários; mas não o principal.

A razão principal de nossa existência é glorificar e exaltar o Senhor, é nos dobrarmos diante dele, reconhecendo o seu senhorio e nos submetendo a ele. É exaltar o seu nome, é honrar o seu nome, é glorificar o seu nome como é do desejo do Pai. Precisamos entender que glorificar, exaltar e honrá-lo, é fazer o que ele determina, da forma como ele quer e não como achamos. Tê-lo como Senhor é nos submeter, nos entregar a ele como servos (doulos), prontos a realizar e a viver de forma plena a sua vontade. Quando o honramos como Senhor, quando o exaltamos acima de todas as coisas, então todos os objetivos secundários, como cidadãos do reino de Deus se revelarão e acontecerão através de nossas vidas; pois estaremos totalmente comprometidos com a sua vontade.

Ao fazermos assim, então toda a vontade, todo o querer e desejo do Senhor serão cumpridos e realizados. Não questionaremos, não discutiremos, pois compreendemos quem é Senhor. Compreenderemos que o nosso compromisso, não são com pessoas, elas são simplesmente resultado de nosso compromisso assumido com o nosso Senhor, que nos resgatou, nos comprou por um alto preço.

Quando honramos o Senhor como ele merece, dobrando os nossos joelhos e exaltando o acima de todas as coisas, nos sentiremos como Paulo, devedores a todos os povos da justiça de Deus que nos foi entregue gratuitamente para que repartíssemos a todos os homens. A grande comissão, será resultante de uma compreensão da graça, e não uma obrigação. O comprometimento com vidas, com as pessoas, será resultante do conhecimento e entendimento da misericórdia e da longanimidade de Deus revelada para consoco.

Não deve e não tem motivo maior para as nossas vida que glorificar e honrar o Senhor com tudo que somos e com tudo que recebemos, e nos colocarmos diante do Senhor como servos (doulos) como Paulo se posiciona em suas cartas; para que diante do Senhor se dobre todo joelho e toda a lingua confesse que ele é o Senhor. Nossas vidas tem que refletir isso, para que outros sigam o exemplo. Só assim, mais e mais vidas se submeterão ao Senhor, e ele será conhecido no mundo, através da sua igreja.