“Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiançae não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus. ” (Salmos 78:5-8, BEARA).

O que é legado? São os valores, bens, tudo que temos e transferimos a geração que vem depois da nossa. Recebemos um conjunto de valores, ensinamentos, bens que vieram da geração antes da nossa, assim, também deixaremos para a geração de nossos filhos. O que temos deixado para a geração de nossos filhos? Repensamos a nossa história?

Temos transmitido valores eternos? Ou temos sido relapsos em nosso papel? Que valores, conceitos temos transmitido? Que ensinamentos temos deixado? Temos enchido os nossos filhos com valores temporários? Ou valores eternos?

Qual o conhecimento de Deus, experiência de vida temos transmitido? Não estamos aqui discutindo teorias, conhecimento da palavra; mas sim, a palavra praticada, os valores observados pelo exemplo. Podemos afirmar que temos deixado valores eternos? Ou temos enchido a cabeça de nossos filhos com coisas deste mundo, com preocupações desta vida, com aparência, com destaque social, com futilidades?

Como gastamos o nosso tempo? O que fazemos? Quanto dispendemos de tempo em cada atividade que fazemos? Quais são estas atividades? Passeio, diversão, trabalho? Que prioridade damos para os nosso filhos e esposa ou marido? Temos nos deixado dominar pelos hormônios e pela carne? Quais são as prioridades práticas de nossas vidas? Prioridades baseadas nas medidas do que temos feito, não o que achamos.

Precisamos avaliar o que temos ensinado a próxima geração, tem sido os verdadeiros valores de Deus? Não religiosidade; mas temos ensinado sobre a vida de Deus a nossos filhos, temos revelado graça; amor e bondade; mas como o nosso Deus, temos sido pais? Temos corrigido, disciplinado, ensinado a verdadeira sabedoria? Ou temos deixado para o mundo os criar?

Não estamos aqui para ensinar religião, nem para transmitir conhecimento teórico; mas sim, para revelarmos vida, para sermos cartas vivas, sermos o bom perfume de Cristo em todos os nosso relacionamentos. Precisamos aprender a glorificar e a exaltar Deus em nosso realizar.

Que o Senhor possa nos conceder discernimento, abrir os nosso olhos para compreender e ouvir a sua vontade, e que não sejamos relapsos no nosso papel de transmitir a próxima geração os verdadeiros valores eternos de nosso Deus.