“Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.” (Êxodo 32:1, BEARA). “Depois, perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tamanho pecado? Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que o povo é propenso para o mal. Pois me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe terá acontecido. Então, eu lhes disse: quem tem ouro, tire-o. Deram-mo; e eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro. ” (Êxodo 32:21-24, BEARA).
Quantas vezes nos vemos diante da mesma situação que Arão? Quantas vezes tomamos a mesma decisão? Quantas vezes jogamos a culpa nos outros por não termos tomado a decisão correta ou postura que deveria se esperar de nós?
A questão não é a idolatria do povo de Israel, mas sim, o escolher viver de forma contrária ao que Deus determina aos que são seus filhos, e não só isto, mas não trazer o esclarecimento, nem se comprometer com os planos e propósitos de Deus, deixando que as pessoas façam o que desejam, atendendo os seus pedidos. Fazemos isso como demonstração des não termos maturidade espiritual para ensinar e conduzir as pessoas a viver uma vida dependente de Deus. Mas, precisamos, também, refletir sobre o jogar nos outros a nossa culpa e as nossas falhas. Foi o que Arão fez, foi semelhante a atitude Adão e Eva.
Precisamos compreender que cada um de nós, com mais ou menos maturidade, precisamos, sim, conduzir, com exemplo, com atitude uma verdadeira vida e não ceder as solicitações das pessoas para que se viva uma vida contrária a natureza de Deus. É nossa responsabilidade, de cada um dos filhos, guardar e zelar pelos valores do reino de Deus. Não podemos deixar as pessoas no pecado e nem na igonrância, devemos, sim, com mansidão, com misericórdia, com graça expressar a vontade e o querer de Deus.
Somos responsáveis pelo corpo, por cada vida que Deus tem colocado perto de nós, para conduzí-las, com palavras e pelo exemplo, ao crescimento e amadurecimento espiritual, para que a glória seja revelada e o nome do Senhor seja exaltado.
Como cidadãos do reino, não podemos deixar que os valores deste mundo se revelem no meio do povo de Deus. A vitória que temos em Cristo, e que podemos revelar contra todo principado e postestade, nas regiões celestiais, está no fato de vivermos uma vida alinhada com a natureza de Deus, glorificando o seu nome.