Habilitados segundo a vontade de Deus

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.” (1 João 4:9, BEARA).  “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. ” (1 João 5:11-12, BEARA). “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 João 5:2-4, BEARA)

“Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. ” (1 João 4:12, BEARA). “Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo.” (1 João 4:17, BEARA).

O quanto carecemos de entedimento e compreensão da vontade de Deus! Quanto precisamos compreender, ter o conhecimento da obra realizada por Deus em nossas vidas por intermédio de Jesus Cristo, e que recebemos dele tudo que necessitamos para viver a sua vontade e manifestar o seu reino neste mundo. Precisamos, com o que recebemos do Pai, manifestar o reino entre os homens, precisamos revelar, não segundo o que pensamos ou achamos, não com religiosidade, cheios de sofismas e regras; mas simplesmente, manifestar a obra que Deus fez.

Precisamos revelar através do corpo de Cristo, a igreja, não através das denominações e seitas religiosas, criadas segundo o pensamento dos homens, a vontade do Pai pela condução do Espírito, a unidade do corpo e a manifestação da vida de Deus.

Fomos feitos novas criaturas, temos o Filho, temos a vida eterna do Filho que estava com o Pai, e nos foi concedida no novo nascimento. Fomos, em Cristo habilitados, capacitados, em todo o poder e graça, para vivermos segundo o coração, segundo a vontade de Deus. Precisamos entender que o que vence o mundo, o que nos habilitou, é a vida do Filho, que recebemos. Recebemos tudo que necessitamos para viver uma vida de piedade, de revelação da graça de Deus ao mundo. Recebemos do amor de Deus, pelo Espírito que nos foi concedido. Não só isso, mas segundo Deus é, nós somos neste mundo. Esta é uma realidade, um fato insdicutível.

Por que não vivemos, então, conforme a vontade de Deus? Por um simples fato, porque precisamos compreender, que temos tudo o que necessitamos e o que recebemos é suficiente para vencermos o mundo; mas para que tal ocorra, precisamos, como aprendemos, a buscar a santificação, e buscar a santificação, implica em tomarmos a decisão, em cada momento de nossas vidas, a morrer para nós mesmos, para o que pensamos, achamos ou acreditamos. Se não houver a morte para a natureza humana, a natureza de Deus, o homem espiritual, nunca se manifestará, continuaremos a ser como crianças, imatura e incapazes de cumprir a vontade de Deus.

O que nos impede de andar segundo o coração de Deus? O pecado, o nosso egoísmo, nosso orgulho, nossa vontade própria e incapacidade de reconhecer que precisamos nos submeter a Deus, depender de Deus, de reconhecer que morremos para nós mesmos, para a nossa vontade. Somente quando reconhecemos a nossa morte, e que não podemos viver ou continuar a viver por nós mesmos; mas que agora somos de Deus, que fomos libertos do pecado, é que aprenderemos a andar nos caminhos e no desejo do Pai.

Precisamos entender que para a manifestação do que somos, temos que fazer morrer a natureza humana, e somente fazemos morrer esta natureza, quando reconhecemos, que com Cristo, morremos para o mundo, que fomos libertos do poder do pecado, que ele não tem domínio sobre nós, e por isso, podemos vencer o mundo, por intermédio da vida de Jesus Cristo, a vida eterna de Deus, que recebemos no novo nascimento.

Amar a Deus e viver a sua vontade é cumprir os seus mandamentos. Sem obediência não a a manifestação do amor e da vida de Deus em nós. Continuaremos e seremos sempre crianças imaturas que não podem cumprir o desejo do Pai.

Façamos o compromisso de viver segundo o que Deus nos habilitou!