“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai.” (1 João 2:22-24, RA Strong)
“Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6, RA Strong). “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. ” (1 João 2:4-6, RA Strong)
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1 João 2:15-16, RA Strong).
Precisamos entender que negamos a Jesus não pelo que falamos; mas pelo que fazemos. Se as nossas ações, atitudes, pensamento são contrário a natureza de Deus, então, o que temos feito todos os nossos dias é negado ao Senhor, negado aquele que dizemos que com os nossos lábios que amamos e servimos.
Precisamos entender que nossas ações refletem o que está em nosso coração, que nossas palavras, podem muitas vezes serem simplesmente, expressão de nosso entendimento, de nossa religiosidade. O nosso Senhor não deseja religiosos, não querem pessoas cheias de sofismas, de liturgias, de procedimentos padronizados; mas procura os verdadeiros adoradores, aqueles que o adoram em espírito e em verdade, de forma livre, sim, mas submissos a sua vontade, a sua natureza e a sua vida.
Errarmos, cometermos o pecado não é o problema; a grande questão é se permanecemos no pecado; ou seja, tenho conhecimento que algo é contrário a natureza de Deus e continuo a fazer; procurando aliviar a minha consciência com outras ações e atitudes cheias de religiosidade.
Confessamos a Jesus quando fazemos o que ele nos pede, quando obedecemos os seus mandamentos, quando cumprimos a sua vontade.
Conhecer o Senhor, amar ao Senhor, não negá-lo, está no fato de colocarmos as nossas vidas em favor do reino, em viver segundo a natureza de Deus, em sermos capazes de compreender que algo é contrário a natureza e a vontade de Deus, então, deixamos de fazer. Não porque, não gostamos, ou não traga prazer para a nossa alma e corpo; mas deixamos de fazer, porque amamos o Senhor, porque queremos serví-lo, porque desejamos obedecê-lo, porque queremos revelar a sua vida, a vida eterna que estava como Pai, e nos foi concedida. Tomamos a decisão de viver segundo a natureza de Deus, porque morremos para nós mesmos, para a nossa vontade e nosso querer.
Em Cristo Jesus aprendemos sobre as verdadeiras atitudes, pela maneira como devemos servir, como devemo fazer as coisas, porque devemos fazer, as motivações que devemos ter para fazer as coisas. Tudo que fazemos, pensamos em colher benefícios para nós mesmos, em trazer prazer para nós mesmos é puro egoísmo, é uma atitude contrária a natureza de Deus. Servir ao Senhor é fazer a sua vontade, e confesssar o seu nome é viver segundo a sua natureza, é andar nos seus caminhos, seguindo o seu exemplo e atitude.
Declaramos o verdadeiro amor ao Senhor e confessamos o seu nome quando fazemos o que é da sua vontade, quando obedecemos aos seus mandamentos, quando cumprimos o seu querer.