“Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus. Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções (brigas, separação, desunião), concupiscências (desejos da carne, apetite sexual) , borracheiras (conversa fiada, indelicadeza, grosseria), orgias (atendimento dos desejos da carne, seja em libertinagem, festividade para atender os anseios da carne, desrregradamente), bebedices e em detestáveis idolatrias.” (1 Pedro 4:1-3, RA Strong).
Quando julgamos as nossas atitudes e ações com relação a este pedaço da carta de Pedro? Como nos encaixamos nela? Temos praticado e vivido segundo as paixões humanas ou não? Quando pensamos em detestáveis idolatrias, sobre o que pensamos? Idolos, imagens? Ou incluimos pessoas, carro, casa, bens materiais, sem os quais não sabemos como viver? Preciso ter por que os outros tem? Tem coisas materiais, bens, que são imprescindíveis em nossas vidas? O salário? O emprego? A posição que ocupamos no trabalho? Entendemos de fato o que seja idolatria? Idolatria, é amor, paixão exagerada ou excessiva com relação a alguém ou alguma coisa.
E concupiscência, orgia que é o atendimento prioritário dos desejos da carne, da satisfação imediata, do prazer imediato, do sentimento, da dependência da alma, de atender os desejos do corpo? Como tem sido as nossas vidas? E quanto a dissolução? O que temos priorizado? Nossa opinião ou a união, o fortalecimento do corpo? O crescimento do evangelho, ou o atendimento de nossa forma de pensar, nossas atitude, nossos desejos, e esquecemos o mais importante que Jesus nos ensinou e falou?
Temos uma atitude e um coração disposto a servir ou queremos o prevalecer dos nossos desejos, nossa vontade e opinião?
O nosso tempo neste mundo é muito curto. Quando conhecemos e compreendemos a vontade de Deus, já passou, muitas vezes boa parte de nossas vidas; mas e o tempo que resta, como temos escolhido viver? Não queremos nos envolver no trabalho, na obra e nem no realizar da vontade de Deus. Preferimos nos manter isolados, atendendo os nossos desejos e vontade?
Somos sábios, remimos o tempo? Ou continuamos a viver como vivíamos? Buscamoso os nossos interesses e a nossa vontade? Ou temos sido capazes de abrir mão do que pensamos em favor da edificação do fortalecimento e do ensinar uns aos outros a honrar e a glorificar a vida de nosso Deus que nos foi concedida em Cristo Jesus?
Recebemos da natureza de Deus não para vivermos conforme andávamos; mas sim, para mudarmos a forma de agir, pensar, e o realizar. Não podemos continuar a andar segundo a natureza humana, não podemos continuar a achar que vivermos como vivíamos agrada a Deus. Não buscamos a compreensão da vontade de Deus, buscamos sim, o atender da nossa necessidade e satisfazer daquilo que nos propicia prazer imediato. Viver assim é escolhermos viver de forma contrária àquilo que o nosso Deus é. Abandonemos, portanto, as coisas e os desejos da carne, obedeçamos a voz do Espírito, andemos em Espírito, honremos e glorifiquemos o Deus de nossa vida, vivendo segundo a sua natureza, segundo o exemplo de Jesus, nosso Senhor. Isto, porque para o Senhor, obedecer é mais importante que sacrifícios, que ofertas, que ações realizadas na carne que achamos que agrada ao Senhor. Se fazer os as coisas para Deus na carne, não lhe é prazeroso, quando mais o continuar a viver na carne.
Sigamos o conselho e orientação de Pedro para o tempo que nos resta na carne. Obedecer ao Senhor, viver segundo a sua vontade é a verdadeira expressão de amor.