“iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” (Efésios 1:18-23, RA Strong).
Como necessitamos do entendimento do plano e da vontade de Deus para as nossas vidas! Como necessitamos compreender a vida e o que Deus deseja de nós quanto a forma de viver e como é do seu anseio que vivamos uma vida não cheia de religiosidade, que aprendamos a verdadeira libertação, que não vivamos segundo sofismas, segundo regras de homens; mas na dependência completa do Senhor, na condução da vida segundo o plano seu plano eterno.
Quando falamos de conversão, de cristianismo, de sermos cristãos, não estamos falando de uma religião, de um conceito; de um pedaço de nossas vidas; mas sim, de um estilo, um padrão de vida. Andar com Deus é viver, em cada momento, segundo o critério de justiça de Deus, andando segundo a sua natureza. Não é algo que vivemos parcialmente durante algumas horas do nosso dia; mas vivemos cem por cento do nosso tempo. Não é para vivermos somente no domingo ou algumas horas da semana; mas em todos os nosso relacionamentos e em todas as atividades que desempenhamos; seja em casa nos relacionamentos com os familiares, no serviço com os colegas, ou na condução dos negócios e trabalho. Devemos andar segundo o critério de justiça de Deus.
O plano do Senhor desde o princípio é que conheçamos o Pai, e esta é a verdadeira vida eterna, conhecer o Pai. E a oração de Jesus foi justamente esta, que o conheçamos o Pai, que sejamos um com ele, assim como ele é com o Pai, e nós sejamos um com ele e com o Pai.
Temos que ter o entendimento que não vivemos para nós mesmos, nem para atender os nossos desejos egoístas; mas sim, como novas criaturas, devemos desejar ardentemente sermos cheios da vida de Deus. Quando, o novo homem, o homem espiritual, nascido segundo a vontade de Deus, vive, segundo a sua natureza, então, fazemos morrer o que é humano, e por fazermos morrer a natureza humana, a vida de Deus enche todo o nosso ser. E por estarmos cheios da vida de Deus, então, revelaremos a quem conhecemos, seremos cartas vivas, seremos o bom perfume de Cristo onde estivermos, com quem estivermos. E por estarmos cheios da vida de Deus, manifestaremos e revelaremos o Senhor, a sua glória, a sua justiça; pois faremos segundo ele.
Não fomos chamados para viver uma vida medíocre, egoísta, cheia de orgulho; mas sim, para revelarmos o Senhor da glória, revelarmos e sermos embaixadores do reino, sermos cidadãos que revelam a justiça do reino; com um único intuíto, glorificar o nome do Pai. Para que possamos, como Jesus falou a Felipe, que quem o via, via o Pai. E nós, transformando a nossa forma de viver, renovando a nossa mente, possamos afirmar, que quem nos vê, vê o Senhor, pois fazemos o que lhe agrada, e somos semelhantes, em atos e palavras, ao que o Senhor é.