“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7, RA Strong). “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:13, RA Strong). “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” (1 Coríntios 14:1, RA Strong). “Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.” (1 Coríntios 14:12, RA Strong).
O quanto temos andado segundo esta palavra? Compreendemos o significado do amor, amor que procede do trono, da vida do nosso Deus? Se não tivermos este entendimento, estaremos como crianças, sem rumo, sem um objetivo claro do que seja a vontade de Deus para nós. Estaremos perdidos em nossos pensamentos, nossa vontade, e sem qualquer fruto de amadurecimento, compreensão e do viver segundo o propósito estabelecido por Deus.
Precisamos urgentemente e de forma diligente, mudar a forma de pensar, transformar com base na renovação da nossa mente, com base, na busca incessante de conhecer e compreender o desejo de Deus para as nossas vidas. Precisamos parar de olhar para os nossos interesses, para os nossos desejos e vontades, para o satisfazer o nosso “ego”, nossa alma, nosso querer. Precisamos viver a vontade do Pai, o motivo pelo qual Jesus nos chamou. Precisamos “morrer para este mundo”. Se não morrermos para a natureza humana, se não abandonarmos a nossa velha maneira de viver, se não deixarmos para trás a vida do mundo, segundo um pensamento egoísta, segundo um pensameno de buscar os próprios interesses, jamais, mas jamais mesmo, experimentaremos da boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Não podemos viver em nós e através de nós, o amor de Deus, se não houver a morte da natureza humana, se não fizermos morrer, em cada situação em cada momento o desejo da carne e de nossa alma. Quando atendemos a nossa vontade, não realizamos a vontade de Deus que se manifesta em nós e através de nós, revelando aquilo que nosso Deus é e na forma como deseja que vivamos.
Este é o princípio básico para manifestarmos e vivermos uma vida que revela o amor de Deus. Precisamos entender que o amor não procede de nós mesmos, não está baseado no que sentimos, e nem se refere a gerar prazer em nossa alma para fazermos; mas sim, tendo o conhecimento, a compreensão que ele é derramado em nossas vidas pelo Espírito Santo, que habita em nós; precisamos sim, fazer morrer o nosso egoísmo, o nosso orgulho, a nossa preguiça e então fazermos o que o Espírito determina. Ao fazermos, estaremos revelando o amor de Deus em nossas vidas. E por agirmos assim, então, estaremos escolhendo viver segundo a vida de Deus, segundo a sua natureza. E por deixarmos que a vida de Deus domine o nosso ser, preenchendo o nosso espírito, nossa alma (submetendo a alma a obediência do espírito); então teremos manifesto em nós a vida plena de Deus. Então teremos a manifestação do que Jesus falou sobre vida abundante. Conheceremos mais do Pai, do seu desejo, e aprenderemos passo a passo a viver segundo esta vontade. Quando vivemos esta vontade, então, enchemo-nos da verdadeira vida eterna e abundante.
O que precisamos compreender, também, que este é um processo diário, são escolhas que fazemos a cada momento, entre atender a carne, ou atender a natureza de Deus. Viver segundo o nosso pensamento, ou segundo a vida de Deus que nos é concedida no novo nascimento.
Somente manifestaremos e andaremos pelo caminho do amor quando fizermos morrer a natureza humana e andarmos segundo a obediência e subordinação ao espírito que deve governar as nossas vidas; pois nascemos do espírito, e o Espírito Santo fez morada em nós, restabelecendo a nossa comunhão com Deus e conduz o nosso espírito em todo o conhecimento, em todo ensinamento da vontade que procede do trono de Deus. Somente assim, podemos viver uma vida de amor, sem procurar os nossos interesses.