Amar o próximo com a ti mesmo

“O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12:31, RA Strong).

Podemos amar o nosso próximo da forma como Jesus amou e nos ensinou? Podemos amar o próximo como amamos a nós mesmos? De onde provém esta capacitação? De nós mesmos? Não, isto precisamos entender. Nós por nós mesmos, pela nossa vontade, baseado na força da lei, no nosso conhecimento, com base nos nossos desejos; não podemos amar o próximo. Isto por alguns motivos: nosso orgulho, nosso egoísmo, nossa vontade e desejos. Pensamos, como homens em nós mesmos, em antender primeiramente a nossa vontade, assegurar-nos que temos o que precisamos, para então pensarmos nos outros. Assim aprendemos e assim vivemos neste mundo.

Vivermos o reino de Deus debaixo da vontade humana é impossível, pois a vontade humana é regida pelos desejos e vontade da carne. Para nos libertar da carne, da sua influência e da sua vontade somente através da cruz de Cristo, pois foi através de sua morte, e nossa morte na cruz que ocorre a condenação e a morte da carne, como Paulo escreveu,: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,” (Romanos 8:3, RA Strong).

Com a condenação, com a morte da carne (vontade do corpo e da mente) na cruz com Cristo; então não existe motivo mais, para aqueles que com Cristo morreram na cruz, continuar a viver na carne. Se morremos para a carne, se crucificamos o nosso corpo na cruz com Cristo então não existe razão para andarmos como andávamos; pois se continuamos a atender os desejos da carne, então não morremos, como Paulo escreveu aos romanos: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.” (Romanos 8:5, RA Strong).

Podemos ou não podemos nos comprometer com Deus e sua vontade? Podemos ou não podemos viver e andar segundo o seu coração? Podemos nos comprometer com o propósito do Pai para o seu reino? Ou queremos andar da mesma maneira que andávamos no mundo? Se desejamos manter o mesmo padrão do reino deste mundo, então não entendemos o primeiro e mais importante mandamento. E ainda não morremos para nós mesmos e nossa vontade, e não crucificamos o  nosso corpo com Cristo na cruz, ou seja, ainda cogitamos das coisas da carne. Precisamos rever nossas atitude e o entendimento de compromisso e amor para com Deus. Somente seremos capazes de amar aos outros, se amarmos a Deus, e somente demonstramos o nosso amor para com Deus quando amamos uns aos outros.

Somos capazes de viver o reino de Deus e o seu propósito neste mundo, quando nos comprometemos antes de mais nada com Deus, pois fazendo asism, nos submetemos a ele, e ao nos submeter a ele, então colocamos o nosso coração em cumprir a sua vontade, não coração que tem origem na carne, mas no coração que procede de Deus, no coração que é concedido no novo nascimento, andando segundo este coração em obediência e comprometido com o seu propósito, somos capazes de amar uns aos outros e assim, revelarmos o quanto amamos a Deus, porque amamos os irmãos a quem vemos. Se não somos capazes de expressar pelas vidas o amor de Deus, demonstra que ainda não amamos a Deus e não conhecemos o amor do Pai. Somente quando não conhecemos o amor do Pai é que não podemos amar aos outros.

Ao morrermos, enterramos com Cristo todos os nosso sentimentos e emoções humanas como: egoísmo, frustração, desânimo, orgulho, arrogância, hipocrisia, e tudo o mais que seja contrária a natureza daquele que nos deu vida em Cristo Jesus. Ao morrermos para nós mesmos, não existe razão para não amarmos as pessoas que Deus coloca em nossas vidas para edificarmos ou para sermos edificados por elas. Quando amamos de fato a Deus, podemos em verdade e em atitude amar os irmãos.