Fazer a diferença

Quantas vezes nos pegamos em questionar e achar que temos o direito, que estamos certos e todos errados, inclusive o nosso Deus que não sabe o que faz e nem o que fala? Não é verdade? Não questionamos a situação que estamos? Os buracos em que nos metemos? As atitudes que temos e ações que realizamos? Não reclamamos da nossa situação, dos problemas, das pessoas com quem relacionamos? Não achamos que os outros são culpados pelo que fazemos e pelas reações que temos? Não culpamos os outros por nossas falhas e nossos erros? Não jogamos sempre a culpa na situação e nas pessoas que nos cercam, alegando que não somos diferentes por causa das pessoas e do nosso ambiente?

Precisamos parar de agir como Eva e Adão. Eva porque jogou a culpa em satanás por tê-la enganado e não pelo desejo de cobiça e do ser igual a Deus. Adão culpou a Deus por ter dado a ele a mulher que levou a cometer o pecado. Não é assim que fazemos, não temos sido covardes o suficiente declarando que os outros são responsáveis pelo que somos, e nunca assumimos a culpa pelas nossas falhas, erros e irresponsabilidades?

Quando reconheceremos em Deus o nosso exemplo a seguir? Deus esperou que fôssemos até ele? Não seríamos nós a nos tornarmos a Ele, buscá-lo? Sim, deveríamos ter esta atitude, e se fôssemos seguir o nosso exemplo, deveríamos, também, ser responsáveis por prover a nossa reconciliação com aquele que nos criou; mas fez Ele assim. Não, na sua misericórdia e graça, no seu amor abundante, age em nosso favor. Resultante de sua graça imerecida, Ele provê o caminho, a solução e a forma de nos reconciliarmos com Ele, sem que isso tivesse qualquer custo para nós, mas que para Ele representou um alto custo. Tudo isso por amor.

Assim Ele espera que agora, como filhos, tenhamos a mesma atitude, que ajamos em favor das vidas que nos cercam. Não importa se estamos certos ou errados, mas faremos tudo para que haja a reconciliação, comunhão e união do corpo, o mover em relação as vidas para que todos conheçam da graça, do operar e do mover de Deus.

Quantas vezes vamos perdoar? Quantas vezes vamos agir em favor das vidas que nos cercam? Quantas vezes vamos ajudar? Quantas vezes nos proporemos a estar juntos e ser um ponto de apoio, ser um ajudador, ser companheiro, fortalecer e, como espirituais, levar as pessoas ao conhecimento da graça e do amor de Deus?

Precisamos aprender a fazer diferença e não agir como fazíamos no mundo, ou como as pessoas no mundo esperam que façamos. Temos que agir diferente, temos que fazer diferença, temos que ter e exibir as mesmas reações e atitudes que Deus revela a nós.

Sermos filhos, sermos sal, sermos luz é revelarmos em nossas atitudes e palavras o Deus que temos, a transformação que foi operada em nós pelo Espírito Santo, ao recebermos a natureza de Deus no novo nascimento.

Vivamos como filhos! Revelemos graça, perdão, bondade, amor e companheirismo a todos, independente de quem são, merecendo ou não, sendo justos ou não. Somos filhos e devemos imitar ao nosso Deus, a quem servimos.