“Então, os israelitas tomaram da provisão e não pediram conselho ao Senhor.” (Josué 9:14, RA Strong).
Como avaliamos a nossa dependência e o nosso reconhecimento do senhorio de Deus em nossas vidas? Nos reconhecemos como servos do Senhor Jesus de fato? Ou simplesmente a palavra “senhor” tem sido usada de forma que não reflita o que ela significa?
Precisamos compreender o nosso papel e que atitudes devemos ter antes de qualquer decisão em nossas vidas. Devemos buscar o conselho e a orientação de Deus; pois ele é Senhor de tudo, sabe de todas as coisas e não só isso; mas sabe o que é melhor para nós.
Não podemos, agir como o povo de Israel, que não tomou conselho com Deus e estabeleceu uma aliança com um povo que não deveria ser realizada, como está escrito: “Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes conservar a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.” (Josué 9:15, RA Strong).
Quando compreendemos o nosso papel de servo e o seu significado diante da aliança que estabelecemos com Deus? Quando compreendermos não teremos espaço para tomarmos decisão por nós mesmos. Devemos obediência plena e total a Deus e não só em algumas áreas de nossas vidas e nem somente em algumas situações. Assim como um servo não podia ter vontade própria e ele mesmo não determinava nada em sua vida; assim, devemos ser com relação ao Criador que sabe o que é melhor para nós. Quando vivíamos no mundo, nossa vontade era dirigida pelo princípe deste mundo e a ele obedecíamos cegamente, pensando que nós éramos senhores de nós mesmos e de nossos pensamentos e vontade.
No universo impera duas vontades: a de Deus, cheia de justiça e vida, e a do diabo, onde não há o respeito e a honra, onde manifesta a injustiça e a escravidão do pecado. A quem temos subordinado a nossa vontade? A vontade de Deus e a ele servido? Ou temos subordinado a nossa vontade ao pensamento deste mundo? As decisões e ações que tomamos, temos levado-as ao nosso Deus? Ou temos agido por vontade própria? Precisamos apresentar tudo diante de Deus para cumprir e realizar o seu querer; não somos senhores de nós mesmos, pois temos submetido a nossa vontade, o nosso ser, ao nosso Deus, como servos para cumprir e realizar o seu querer.
Não sejamos néscios como foi o povo de Israel, como foi Josué e a liderança; mas sim, sejamos como Paulo, sábios, e obedecendo a voz do Espírito que nos conduz em todo o querer e desejo de Deus.