Que atitude temos demonstrado em nossa vida? Gratidão? Olhamos as coisas sempre pelo lado bom? Ou olhamos sempre pelo lado pessimista? Pelo que não temos? Pelo que perdemos? Como temos agido? Tem sido as nossas atitudes como a do povo de Israel que tinham sido libertos da escravidão e estavam indo para a terra prometida que afirmaram: “Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná.” (Números 11:6, BEARA), ou somos dos que olham para a terra prometida, vendo as promessas, vendo o que está para receber, sem olhar para trás?
Não existe nada pior que um coração ingrato, um coração insatisfeito, insaciável, e que não olha as coisas por como elas foram feitas e resolvidas; mas sempre, olham pelo lado negativo, pelo pessimismo, pelo que perdeu. Que tipo de pessoas temos sido? Olhamos o que perdemos, ou pelo que ganhamos? Olhamos sempre para trás ou para o que está diante de nossos olhos? Usamos os momentos difíceis como um processo de aprendizagem, ou como uma perda e algo para lamentar?
Quando olhamos um copo pela metade de água, nós o vemos como meio cheio ou meio vazio? Olhamos o que Deus fez em nossas vidas com os olhos espirituais ou olhamos com os olhos da carne, dos valores deste mundo e sempre observamos o que não temos ou o que perdemos?
Não existe razão para aquele que entregou a sua vida a Jesus, para aquele que recebeu o dom da salvação, que compreendeu o obra retendora do criador, e se submeteu a ele como Senhor e Salvador; se colocar a reclamar da vida e das dificuldades. Aprendemos que devemos dar graças em tudo, por todas as coisas. Mas por que devemos dar graças? Por que devemos olhar as coisa não como perdas, mas como expressão de amor de Deus e com gratidão pelo que ele fez e faz em nossas vidas?
Quando compreendemos o amor de Deus por nós, sua graça, sua misericórdia sem limite, então, não temos razão para reclamar de qualquer coisa que seja; pois compreendemos que tudo, tudo mesmo, qualquer coisa que seja, aparentemente difícil, ou como uma desgraça para os olhos deste mundo; nós não podemos e nem devemos olhar assim, por que? Porque compreendemos, como promessa, que tudo, tudo mesmo, sem exceção que nos ocorre, pelas quais passamos que não temos controle são e provém de Deus para a nossa edificação, para a manifestação da sua graça e do seu amor para conosco. Aquele que nos amou tão intessamente, não poupou o seu próprio filhos para que pudéssemos ser reconciliados, então não temos o que temer. Temos sim, que olhar para frente, para a obra que Ele deseja fazer em nossas vidas para sermos expressão da sua graça e amor para com as pessoas. Qualquer coisa que recebamos, que padeçamos, ou que percamos na visão deste mundo, não se comparam com o amor de Deus e a sua graça. Devemos sim, não nos colocar a reclamar por coisas desta vida, mas glorificar e agradecer ao nosso Deus por nos considerar dignos de sermos forjados e tratados de forma que possamos expressar a sua vida ao mundo.
Precisamos aprender a olhar o reino de Deus com os olhos espirituais e segundo os valores do reino, não segundo o pensamento do mundo. Não estamos aqui para termos os nosso desejos atendidos; mas sim, para sermos instrumentos de Deus, para sermos usados para a sua glória e para louvor do seu nome.
Vamos rever a forma como temos agido e pensado, como temos nos posicionado, como temos expressado nossa gratidão ou ingratidão a Deus. Quando reclamamos, estamos na realidade reclamando contra Deus, contra o que Ele está fazendo e trabalhando em nossas vidas. Mudemos a nossa forma de pensar, transformemos pela renovação da nossa mente, para experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.