“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” (Atos 4:13, RA Strong). “Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (Atos 4:19-20, RA Strong)
“Levantando-se, porém, o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele, isto é, a seita dos saduceus, tomaram-se de inveja, prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública.” (Atos 5:17-18, RA Strong). “Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele.” (Atos 5:38-39, RA Strong)
“Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé. ” (Atos 6:7, RA Strong)
O que precisamos efetivamente para fazer a obra de Deus? Métodos? Técnicas? Conhecimento? Planos e planos? Mas a pergunta mais importante: que obra queremos fazer? A nossa? Ou queremos que a obra de Deus seja feita, e que nós sejamos instrumentos para o realizar de Deus?
Não podemos esquecer! A obra é de Deus, nós somos instrumentos usados por ele. E para ele usar o que necessita é uma coração disposto a obedecer, que deseja-o ansiosamente e o busca intensamente de toda a alma e que faz do mais importante mandamento o princípio de vida: amar a Deus sobre todas as coisas. Isto é o que é necessário para ser usado na obra de Deus. Não precisa conhecimento, não precisa ter estudo, não precisa saber escrever ou ler, muito menos fazer planos, estabelecer metas, etc. Tudo isso, são instrumentos, recursos usados por Deus; mas não é isso o mais importante no realizar a obra de Deus.
Precisamos lembrar que a obra é dele. Não podemos fazer nada por nós mesmos para realizar a sua obra. Temos que nos dispor, e ao dispormos, ele usa, usa com todo o conhecimento que temos, com toda experiência que temos, ou seja, com todo o legado que carregamos de conhecimento e experiência; mas ele faz isso porque nos disponibilizamos. Ele não precisa de nada disso e nem de nada que se origina em nós mesmos.
O nosso Deus não faz a sua obra com recursos humanos, nem com base no conhecimento humano. Ele pode usar, desde que aquele que se ofereceu, disponha de tal conhecimento; mas ele não necessita de nada disso. Ele sempre procurou nos mostrar isso e nos ensinar isso. O mais importante é nos disponibilizarmos, é estarmos em comunhão constante com ele, é ouvirmos a voz do Espírito e obedecermos; é o colocar o nosso coração em serví-lo e cumprir a sua vontade.
E mais que tudo, precisamos aprender que quando nos disponibilizamos, mesmo que aparentemente estejamos com o sentimento de sermos inúteis. Se obedecemos, ele está nos usando; mesmo que não compreendamos. Vejamos a vida de Paulo, parece ilógico todo o tempo que ficou preso sem poder produzir. O que ele fez? Umas poucas cartas para a sua época comparado ao que poderia fazer! Mas e para o reino? Se não fossem suas cartas quase não teríamos o novo testamento. Por isso precisamos compreender e viver em obediência, fazer o que o Espirito determina e não o que achamos ser correto ou o melhor. Temos que aprender a obediência, o servir em obediência, o realizar em obediência, fazendo o que o nosso Deus determina e não o que achamos ou o que queremos fazer.
Não somos donos da obra, fazemos parte da obra, somos pedra desta obra, mas também, somos instrumentos. Não nos compete e nem temos competência para dizer a Deus o que é melhor para o seu reino!! Façamos a obra de Deus e não a nossa!! Submetamos nossas vidas a obediência da palavra, vivamos a vida que procede do trono de Deus em abundância!!