Nosso papel como filhos

“Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.” (Esdras 7:10, RA Strong).

Quantos de nós nos colocamos de todo o coração a buscar a lei do Senhor? A conhecer o seu propósito e o seu querer? Quantos de nós temos no Senhor o nosso consultor e conselheiro? Consideramos a obra como sendo do Senhor ou nossa?

No livro, “O plano 2959”, Peter, o autor,  afirma o seguinte: “Estamos honrando a Deus, quando nossa reação imediata e firme a qualquer situação é a de consultá-lo. Por outro lado, desonramos a Deus quando o procuramos como nossa última opção. Pode ser que você tenha ouvido alguém dizer: “Já fizemos todo o possível, só nos resta orar”.  Se quisermos reconhece-lo em todos os nossos caminhos e buscar em primeiro lugar o reino de Deus, uma das melhores maneiras de fazê-lo será permitir que o próprio Deus se torne nosso Consultor e Conselheiro”.

Como temos tratado Deus em sua obra, como o Senhor, ou como aquele a quem recorremos em último momento, depois que nada deu certo? É Ele quem determina o destino e o que fazer, ou simplesmente um espectador do que “temos feito”? Qual a nossa postura? A obra é nossa ou nós somos instrumentos de Deus para realizar a sua vontade?

Quando nos movemos em compreender a vontade do Senhor, quando o honramos como o dono da obra, como aquele que provê o crescimento, como aquele que nos usa como instrumentos, há um abrir e um mover de Deus em nos usar para o seu pleno cumprimento.

Teremos barreiras, sim, pois é inerente, pois as obras das trevas se oporão; mas não impedirão; pois Deus vai sempre a frente, sempre diante do que é para fazer. A nós, nosso papel, se resume em conhecer, em compreender a vontade de Deus, e deixar ser usado, para que a sua vontade seja conhecida e promulgada a todas as pessoas.

Devemos falar da vontade de Deus, mas devemos, como filhos, viver e expressar essa vontade em tudo o que fazemos. Não existe razão de viver somente de palavras; pois fomos chamados para expressar em fatos e em verdade o que é o reino de Deus. Não estamos aqui para falar de teoria; mas para viver na prática o reino de Deus hoje, nos nossos dias, e não após morrermos ou após a vinda do Senhor Jesus.

Por isso em nosso dia a dia é importante a morte para o nosso orgulho, para o nosso eu e nossa vontade; para que a vontade de Deus, Ele como o nosso Consultor e Conselheiro, possa determinar em nossas vidas tudo o que devemos fazer e como devemos fazer. Principalmente, como atuar no fortalecimento e edificação da igreja, o Corpo de Cristo.

Nosso papel, como filhos, é servir a Deus, conforme a sua vontade e o seu desejo, honrando e glorificando o seu nome em todos os nossos atos. Tendo sempre em mente que a obra é Dele para a sua glória e para louvor do seu nome. Sejamos filhos, que obedecem e cumprem a vontade do Pai!! Existimos para isso, fomos chamados para realizar a vontade do nosso Senhor e não a nossa.