“e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do Senhor, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia.” (2 Crônicas 29:5, RA Strong) “Agora, estou resolvido a fazer aliança com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira.” (2 Crônicas 29:10, RA Strong). “Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; confiai-vos ao Senhor, e vinde ao seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.” (2 Crônicas 30:8, RA Strong). “Também em Judá se fez sentir a mão de Deus, dando-lhes um só coração, para cumprirem o mandado do rei e dos príncipes, segundo a palavra do Senhor.” (2 Crônicas 30:12, RA Strong).
Cerviz é a parte posterior do pescoço, a nuca, se ela é dura, não é capaz de se curvar para baixo. Este ato de curvar. Representa submissão, inferioridade, reconhecimento que depende da graça a quem se dirige. Quando falamos de uma cerviz dura, há na realidade, uma demonstração de arrogância, de orgulho, de independência, uma atitude como a de Eva, que é o querer ser igual a Deus, capaz de traçar os próprios caminhos, ser senhor do próprio destino.
Assim como foi com o povo de Israel, nós, se não lutarmos contra a carne, contra os desejos deste mundo, teremos um coração duro, e uma cerviz que não é capaz de se dobrar diante de Deus. Este ato de se curvar não é somente externo, não é a aparência; mas sim, a atitude do coração. O Pai não olha o externo, mas perscruta o coração, os motivos e razões de nossa mente e os nossos desejos. Ele sonda de forma tão profunda, que não somos capazes de não sermos transparentes, pois não depende de nós.
Queremos ser a alegria do Senhor? Queremos que o seu nome seja honrado e glorificado por nosso intermédio? Queremos ser instrumentos de Deus? Devemos, portanto, no nosso dia a dia, apresentar diante de sua face, pelo poderoso sangue de Jesus que nos purifica de todo o pecado, como pessoas que reconhecem a dependência completa. Precisamos nos apresentar diante do trono da graça, com este espírito de reconhecimento na convicção que o realizar, que a obra, que o único capaz de dar o crescimento, de nos ensinar, nos moldar e nos levar para a sua glória é o Senhor.
Como templo que somos e filhos de Deus e por termos do mesmo espírito e recebido da mesma graça, do mesmo amor; precisamos aprender a viver como um corpo, como expressão do amor de Deus. Não podemos andar, achando que somos melhores, que a nossa forma de agir e pensar é melhor que a dos outros. Não, esta atitude é de orgulho e arrogância. Quem depende e reconhece que precisa, não tem esta atitude; mas submete àquele que é o Senhor, para cumprir a sua vontade, sendo capaz de abrir mão de tudo que pensa e deseja. Agora, somos assim, agimos assim em nosso dia a dia, ou achamos que somos melhores e que podemos fazer melhor que os outros?
Purifiquemos o nosso proceder, eliminemos de nossas vidas, tanto em atitude, como em pensamento tudo aquilo que é contrário ao propósito e ao querer de nosso Deus. Deixemos as barreiras, e os impedimentos para trás, acheguemos ao trono da graça com um coração quebrantado, com uma cerviz capaz de se curvar e reconhecer que toda a vontade, todo o querer do Pai será realizado conforme ele quer e não como achamos que deveríamos fazer. Precisamos aprender diante do Pai, em atitudes de santidade, para revelarmos ao mundo quem somos, para que conheçam o amor de Deus por nós; mas principalmente, com um coração humilde, que reconhece a total dependência do Senhor.